segunda-feira, 21 de maio de 2012

Video-documentário sobre o Modal Rodoviário na cidade de Itajaí

Etapa Nº4 - Passo 3


Situação Rodoviária Brasileira


No Brasil, o principal meio de transporte de cargas é o rodoviário é por onde passa quase toda a produção do país tanto agrícola, industrial, têxtil e etc. Transportes estes que são feitos em rodovias   que cortam todo o país, rodovias nas quais se encontram em ótimas condições somente 12,6%  de toda a malha rodoviária brasileira de acordo com a Pesquisa CNT de Rodovias 2011.

A Situação da malha rodoviária brasileira é ainda pior nas regiões Norte e Centro-Oeste que se encontram poucos trechos de rodovias comparados às demais regiões brasileiras, fatores que dificultam o escoamento da produção agrícola como no caso da região Centro-Oeste que é um grande produtor de Soja e Milho.

O transporte de cargas brasileiro se concentra nas rodovias devido ao baixo custo comparado com o aéreo, e também pela estrutura que apesar de escassa em algumas regiões  tem uma boa estrutura nas demais regiões como nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Com isso a dependência do transporte rodoviário tem aumentado muito devido aos seus baixos custos elevando muito o número de veículos nas rodovias causando em alguns trechos congestionamentos e como consequência os atrasos nos destinos finais, atrasos que acarretam grandes prejuízos.

O modal rodoviário brasileiro é em partes deficientes devido a sua falta de investimento em ampliação, recuperação e manutenção das rodovias, fatores contribuiriam de forma positiva pra o desenvolvimento da logística e da economia brasileira.

Modal Aéreo

Frete AÉreo
O transporte aéreo possui algumas vantagens sobre o marítimo, pois e mais rápido e seguro e são menores os custos com seguro, estocagem e embalagem, além de ser mais viável para remessa de amostras, brindes, bagagem desacompanhada, partes e peças de reposição, mercadoria perecível, animais, etc.
A base de cálculo do frete aéreo é obtida por meio do peso ou do volume da mercadoria, sendo considerado aquele que proporcionar o maior valor. Para saber se devemos considerar o peso ou o volume, a IATA (International Air Transport Association) estabeleceu a seguinte relação:
Relação IATA (peso/volume): 1 kg = 6000 cm³ ou 1 ton. 6 m³
Por exemplo: no caso de um peso de 1 kg acondicionado em um volume maior que 6000 cm³, consideramos-se o volume como base de cálculo do frete, caso contrário, considera-se o peso.
A IATA é uma entidade internacional que congrega grande parte das transportadoras aéreas do mundo, cujo objetivo é conhecer, estudar e procurar dar solução aos problemas técnicos, administrativos, econômicos ou políticos surgidos com o desenvolvimento do transporte aéreo.
As tarifas, baseadas em rotas, tráfegos e custos, são estabelecidas no âmbito da IATA pelas empresas aéreas, para serem cobradas uniformemente, conforme as classificações seguintes:
·         Normal: aplicada aos transportes de até 45 kg;
·         Tarifa de quantidade: para pesos superiores a 45 kg;
·         Tarifa classificada (class rates): percentual adicionado ou deduzido da tarifa geral, conforme o caso, quando do transporte de mercadorias específicas (produtos perigosos, restos mortais e urnas, animais vivos, jornais e periódicos e cargas de valor, assim consideradas aquelas acima de US$ 1000/kg), apurados no aeroporto de carga;
·         Tarifas específicas de carga (specific commodity rates): são tarifas reduzidas aplicáveis a determinas mercadorias, entre dois pontos determinados (transporte regular). Possuem peso mínimo;
·         Tarifas ULD (Unit Load Device): transporte de unidade domicílio a domicílio, aplicável a cargas unitizadas, em que o carregamento e o descarregamento das unidades ficam por conta do remetente e destinatário (prevista a cobrança de multa por atraso por dia ou fração até que a unitizarão esteja concluída);
·         Tarifa mínima: representa o valor mínimo a ser pago pelo embarcador. Não é classificada pela IATA.


As restrições do Modal Aéreo

O transporte aéreo hoje em dia se destaca devido a sua agilidade, rapidez e segurança; mas sua utilização é restrita em diversos fatores um deles é o tamanho das cargas no qual não é possível transportar cargas de grandes dimensões, dificultando seu transporte devido ao tamanho reduzido de seus paletes e containers.

Outra restrição que impacta na escolha do modal aéreo é o custo, que é muito mais alto que outros modais que comparado com os outros , chega a custar três vezes mais como por exemplo o modal marítimo. Outro fator que dificulta a utilização do modal  aéreo é a necessidade de transportar cargas perigosas, cargas no qual possam oferecer riscos à aeronave e a todos os seus tripulantes.

O acomodamento de cargas em aviões se restringe também devido a falta de espaço para cargas que necessitam de grandes espaços como por exemplo cargas a granel e líquidos como produtos químicos, sucos e etc.

No Brasil o modal aéreo é deficiente devido a sua falta de infraestrutura na maioria dos aeroportos, os terminais de carga aérea estão localizados na maioria das vezes em aeroportos das grandes cidades, já nas pequenas cidades localizadas do interior dos estados  os aeroportos não disponibilizam terminal de carga aérea dificultando o escoamento da produção agrícola, industrial e agropecuária; fator que aumentaria a logística e a economia brasileira.

Infraestrutura de Transportes Aquaviários

Infraestrutura de Transportes Aquaviários
 


Regulação do transporte aquaviário e das atividades portuárias

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários desempenha, como autoridade administrativa independente, a função de entidade reguladora e fiscalizadora das atividades portuárias e de transporte aquaviário.

Com a missão de programar políticas formuladas pelo MT, regular, supervisionar e fiscalizar as atividades de exploração dos serviços de transporte aquaviário e de exploração da infraestrutura portuária e aquaviária, exercidas por terceiros.


  Competências da ANTAQ

Promover estudos específicos de demanda de transporte aquaviário e de serviços portuários.

Propor ao Ministério dos Transportes o plano geral de outorgas de exploração de infraestrutura aquaviária e portuária e de prestação de serviços de transporte aquaviário.

Elaborar e editar normas e regulamentos relativos à prestação de serviços de transporte e à exploração da infraestrutura aquaviária e portuária, garantindo isonomia no seu acesso e uso, assegurando os direitos dos usuários e fomentando a competição entre operadores.
Promover estudos referentes à composição da frota mercante brasileira e à prática de afretamentos de embarcações, de modo a subsidiar decisões governamentais quanto à política de apoio à indústria de construção naval e de afretamento de embarcações estrangeiras.

Infraestrutura aquaviária e portuária Visão e participação da ANTAQ
Portos e Terminais

A evolução crescente das exportações brasileiras, influenciada pela inserção da economia nacional no processo de globalização, revelou um preocupante quadro de saturação dos portos, resultada de deficiências operacionais e de infraestrutura.


Os portos, em geral, estão atingindo os limites das capacidades instaladas e ainda operam abaixo da eficiência operacional exigida pelo comércio internacional.

Infraestrutura Aquaviária e Portuária

Planejamento estratégico: elaboração do Plano Geral de Outorgas de exploração de infraestrutura portuária, baseado na avaliação da capacidade atual de movimentação de cargas dos portos e terminais, com vistas a atender ao aumento da demanda proveniente do comércio interno e exterior brasileiro realizado por via marítima.

Marcos regulatório: elaboração de normas e regulamentos relativos à exploração da infraestrutura portuária que ofereçam segurança aos investimentos privados realizados dentro ou fora da área do porto organizado.

Acessibilidade aos portos e terminais: desenvolvimento da infraestrutura necessária ao melhoramento do acesso terrestre aos portos e das condições hidrográficas das áreas marítimas adjacentes, por meio da realização de obras de dragagem, de forma a permitir o aperfeiçoamento da logística e o aumento da eficiência das operações portuárias.